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RIO – Depois da intensa repercussão envolvendo o Tenente-Coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, Carlos Eduardo Oliveira da Costa, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região – TRF2, anunciou nesta quinta-feira (5), que realizou o afatamento do PM por 60 dias do cargo de diretor do Departamento de Segurança Institucional – GSI.
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“Após esse período, a Administração do Tribunal avaliará novamente a questão, observando especialmente a manifestação do Poder Judiciário, no tocante à denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro”, disse o TRF2, por meio de nota.
O policial militar segue investigado, após ter agredido a sua ex-mulher, a delegada Juliana Rodrigues, na época em que ela seguia chefiando a Delegacia de Atendimento à Mulher de Volta Redonda, no Sul Fluminense.
A denúncia da delegada, mostra diversos episódios de violência contra a mulher entre os anos de 2021 e 2022.
“Por muitas vezes eu apanhava de cinto. Por várias vezes ele também me fazia contar as cintadas. Uma vez ele me bateu na frente do meu filho, me deu um tapa no rosto. Na época dos fatos, eu era delegada da Delegacia de Atendimento à Mulher. Isso me fez pensar muito. Antes, eu tinha vergonha, porque como isso foi acontecer comigo?”, explicou a delegada em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
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O Tenente-Coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, acabou denunciado no decorrer do inquérito, ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro – MPRJ, por dois estupros, lesão corporal e violência psicológica. A Justiça aceitou a pedido e a primeira audiência está prevista para este mês, o que causou seu afastamento do militar do TRF2.
Em nota, a Polícia Militar informou que uma sindicância foi instaurada e está sobrestada aguardando decisão do processo judicial.
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Com informações do Baixada na Web, Polícia Militar do Rio de Janeiro e Tribunal Regional Federal da 2ª Região – TRF2
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