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BRASÍLIA – Uma apagão cibernético acabou comprometendo diversos sistemas que são interconectados e, com isso, atingiu centenas de milhares de clientes que necessitavam desses sistemas em diversas parte do mundo.
O apagão cibernético desta sexta-feira (19), a falha teria ocorrido na atualização do Crowdstrike, um programa de cibersegurança, que afetou o funcionamento do sistema operacional Windows.
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Diogo Cortiz, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e especialista em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, contou que a escala do apagão cibernético desta sexta-feira foi proporcional à quantidade de cliente que o Crowdstrike coleciona ao redor do mundo.
“Companhias áreas, hospitais, serviços públicos. Todo esse conjunto de empresas acabaram sendo afetadas”, citou. “As empresas começaram a receber essa atualização, o sistema teve essa pena que afetou os clientes e isso trouxe esse panorama que a gente está vivenciando hoje.”
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Outras informações [hide]
Veja os efeitos do apagão cibernético nesta sexta-feira
Diversas empresas aéreas dos Estados Unidos por exemplo, precisaram reoganizar escalas nos aeroportos alegando problemas de comunicação. Por outro lado, operadores de telefonia, assim como empresas de mídia e bancos em todo o mundo também apresentaram falhas no sistema.
Algumas empresas estavam interrompendo suas operações temporariamente.
Até as 7h da manhã de hoje, milhares de voos em todo o mundo, acabaram cancelados devido a falha no sistema de segurança.
Segundo dados da CNN, nesse horário, eram 1.390 voos cancelados das mais de 110.000 decolagens previstas.
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Na Austrália, a mídia, os bancos e as empresas de telecomunicações sofreram interrupções. Diversos países da Ásia também foram afetados, assim como da Europa.
Já na Alemanha, uma das maiores instalações de cuidados médicos da Europa, o Centro Médico Universitário Alemão Schleswig-Holstein – UKSH, cancelou todos os procedimentos eletivos nesta sexta-feira, de acordo com um comunicado em seu site.
No Brasil, empresas aéreas, bancos, hospitais, serviços de locação de carros e até o Supremo Tribunal Federal – STF tiveram impactos em suas operações.
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Quanto tempo levará para reestabelecer os sistemas?
O pleno reestabelecimento dos sistemas operacionais e a consequente normalização das consequências do ataque cibernético é uma tarefa complicada, conforme explicou Marcelo Lau. Segundo o professor da FIAP, a recomendação atual é que os técnicos atuem manualmente, máquina a máquina, para corrigir os problemas apresentados pela falha do Crowdstrike.
Ou seja, quanto maior a força de trabalho alocada para a área de tecnologia das empresas, mais rápido as coisas voltarão ao normal. O problema, no entanto, são os efeitos em cadeia.
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Com informações da CNN Brasil
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